segunda-feira, 17 de agosto de 2009

CAPÍTULO UM- Ernervo Malfoy/ Parte dois

- Como não, Rony? Sete anos!- disse Hermione, botando ênfase na no final frase.
- Há, tenho quase, quase certeza de que esqueci alguma coisa lá.
- Provavelmente, seu cérebro – anunciou uma voz sombria e maliciosa. Harry se levantou num pulo, e logo viu sua pele branca se tornar completamente vermelha: era Malfoy. Ele estava encostado na porta, sorrindo de um jeito quase repugnante. Pansy Parkinson, Crabbe e Goyle estavam encostados ao seu lado.
- Então, Potter, como foi ser o centro das atenções mais uma vez em Hogwarts? Ganhou uma cicatriz nova? – zombava Malfoy, enquanto Pansy abafava risinhos e Crabbe e Goyle urravam de tanto rir, Harry estava lutando para se soltar de Rony, que o puxava pela manga sem o menor esforço, porque apesar de ser magro, Rony era alto e muito mais forte que Harry. Hermione bufava de intolerância e encarava Pansy com os olhos ardendo em chamas.
- E você, Malfoy, como foi ver seu papai querido afundar em ruínas?- perguntou Neville, que apareceu do nada na porta do vagão, Harry começou a perceber que o vagão estava ficando super lotado.
- Ora, ora, se não é o filho dos birutas Longbotton – disse Malfoy, caçoando com Neville, fazendo caretas desagradáveis pondo a língua pra fora e girando os olhos. Neville bufava de raiva, e quase ia voando em Malfoy, mas foi detido pelos gritos de Hermione:
- Neville, não! NEVILLE! Não vale a pena... – disse baixinho. -
- Está com medo de quê, sangue-ruim? Acabei de lavar as mãos, mas não tenho medo de sujá-las com você. - disse Pansy, ameaçando Hermione, provocando risos maliciosos nos seus colegas de Sonserina.
- Tenho medo de arranjar problemas para o Neville – disse Hermione, apontando a varinha no pescoço de Pansy – mas sei me cuidar bem sozinha, consigo arcar com meus próprios erros – completou, em tom ameaçador. Pansy tremia de medo e, deu um pequeno passo para trás. - Alguém mais tem algum problema comigo e meu sangue? Se eu não sou boa o bastante para vocês, podem se retirar agora da cabine – falou, empurrando eles para fora – antes que eu decida misturar meu sangue ruim com o sangue puro de vocês!
Neville, que agora abriu um grande sorriso, voltou para sua cabine, e contava orgulhoso para os amigos as ações heróicas de Hermione. Harry estava mais uma vez calmo, até feliz, e Rony com uma cara de espanto, falou:
- Ei, Hermione...
- O quê?- perguntou Hermione sobre o livro Hogwarts, uma história que não cansava de ler.
- Me lembre, de nunca, nunca mesmo – disse Rony, com ênfase – te deixar zangada.
- Vou tentar me lembrar – disse Hermione, enquanto Harry ria – mas, admita, ele teve sorte de eu não me descontrolar e meter-lhe a mão na cara, como fiz da última vez. Acho que o nariz dele ainda está um pouco torto. – disse a garota, enfiando novamente a cara no livro, enquanto Harry e Rony tinham uma crise de riso. –
O resto da viagem foi tranqüila. Bichento havia cochilado no colo de Hermione novamente, e ela, por sua vez, acabou dormindo sobre sua mala. Rony, que já estava com a boca melecada de Feijõezinhos Mágicos, brincava com um fio de barbante, tentando acordar Bichento, enquanto Harry continuava lendo seu livro. Então, finalmente comentou com Rony:
- Sabe, esse livro pode parecer ridículo pela capa, mas faz muito sentido, se você parar para pensar...
- É isso mesmo, cara – afirmou Rony com a cabeça, feliz. – Se eu tivesse lido isso há dois anos, eu teria sabido terminar com a Lilá direito...
- Hum, acho que a Lilá ainda gosta de você, porque, juro que um dia, antes de largarmos Hogwarts, ela estava ameaçando Hermione com o olhar...
- Hum... Enquanto a isso, Harry, eu preferia que você não comentasse muito sobre... Você sabe...
- Ah – disse Harry, meio sem-graça – sobre o...
- Beijo – completou Rony, que agora estava com os lábios secos, sussurrando, para que Hermione não acordasse. – Olhe bem, ela não mudou nada depois daquilo! Não sei nem porque ela o fez, para começar...
Harry sabia, Rony também sabia, na verdade, todos pareciam saber que Hermione gostava de Rony e vice versa, mas, para não constranger o amigo, Harry disse:
- Uh, mas quem entende as garotas, não é?
- Acho que você, Harry – disse Rony, acenando com a cabeça para o corredor, indicando a presença de Gina – você já teve duas namoradas em dois anos, isso é muito para um cara que nem eu! Eu tive uma namorada grudenta, em apenas alguns meses de sete anos! – disse Rony, com um tom mais sério e indignado. – E nenhum livro – disse, apontando o livro na mão de Harry com os olhos – vai me ensinar a mudar isso, Harry.
Harry se calou por um momento, encheu a mão de Feijõezinhos e pensou no que Rony havia dito, e de certa forma era verdade. Até porque ele mesmo lutou bastante para conseguir ficar com Cho, sua ex-namorada. Hermione se mexia rapidamente, murmurava algo, e depois voltava a sua posição inicial. Rony estava com os punhos fechados, encostado no parapeito da janela, a viagem continuaria silenciosa, se os gritinhos abafados de Lilá Brown não fossem tão altos:
- Dementadores, dementadores!- gritava a garota loira desesperadamente. -
- Hãn? O quê? – disse Hermione, que acordou exasperada com os gritos dos alunos presentes no trem. - dementadores? Mas... O que fazem aqui?
- Não faço idéia, mas já vamos descobrir, não é? – disse Harry, levantando-se e apontando sua varinha para frente, enquanto Rony ajudava Hermione a se levantar. – Me sigam! – ordenou Harry. –
Passando pelo vagão dos outros alunos, eles se depararam com Luna e Gina, que agora se levantaram num pulo e apontaram as varinhas para a porta, com a voz sonhadora de Luna dizendo:
- Queremos ajudar! – dizia ela, quase feliz. – Vamos, Harry, deixe-nos ajudá-los!
- Somos tão úteis como qualquer um de vocês! – completou Gina Hermione deu um suspiro de impaciência, mas fora cortada pelo olhar de Gina, que agora penetrava nos três.
- Ah, sei que ainda vou me arrepender disso! – disse Harry firmemente – mas vamos, não é? Gina, Luna, sigam-me. Hermione e Rony, procurem ajuda, estaremos no vagão dos professores, o.k?
- O.k! – responderam rapidamente, Hermione e Rony, que agora já estavam correndo o mais rápido que podiam pelos corredores do vagão.
Harry, Gina e Luna saíram em disparada para o vagão principal, onde se encontravam imóveis a professora Sprout, o professor Slughorn, o professor Flitwick, e um homem de encapuzado, com um casaco lamacento.
Eles respiravam baixinho. Todos com as varinhas em prontidão, enquanto mãos negras arranhavam a porta, na tentativa de entrar. Harry ficou ao lado da porta, assim como o professor Slughorn. Meia dúzia de dementadores entraram pela porta, fazendo o vagão ficar frio, sem vida e mais escuro. Um deles parou ao passar por Harry, o encarou por um segundo e continuou seu caminho. Ao passar pela porta, tombaram com Hermione, Rony e Neville, que haviam acabado de chegar. Hermione olhou dentro dos olhos do dementador por alguns segundos, o dementador que não havia parecido gostar do contato de Hermione com ele, avançou sobre a garota calmamente e começou a dar o tal “beijo”. Hermione parecia enfraquecer, ficava cada vez mais pálida com a medida que o beijo aumentava, até que Harry sacou sua varinha, e com prontidão, conjurou seu patrono. Os dementadores, espantados, saíram do vagão rapidamente, enquanto Neville e Rony seguravam Hermione pelas costas, que parecia estar mole, quase sonolenta.
- Hum, obrigado Harry... – disse Hermione com a voz fraca – foi muito assustador...
- Eu sei como é – disse Harry, tristemente – enfim, não há de quê!
- Com licença, senhor Potter. – disse o homenzinho encapuzado – meu nome é Enervo Malfoy – disse estendendo a mão a Harry, mas o garoto não a apertou, estava em choque, mais um Malfoy? Harry fingiu estar olhando para Hermione. – Ah, acredito que conheça o nome da minha família, não é? - disse sorrindo – Sim, meu sobrinho Draco diz ser muito famoso em Hogwarts! – disse, gabando-se. -
- Você não imagina o quanto... – sussurrou Rony, que brevemente levou um beliscão discreto no braço por Hermione. -
- Hum... Deixem-me ver, feição abobalhada, cabelos incrivelmente laranjados... Você deve ser um Weasley, não é? – disse ele, com repulsa – E você – disse, apontando para Hermione – tem cara de bruxa, mas na verdade, é uma trouxa, não é mesmo? Uma sangue-ruim, diga-se assim. – Hermione bufou e segurou o braço de Rony, que estava quase se descontrolando.
- Não a chame assim! – disse Harry, apontando a varinha no pescoço de Enervo.
- Como quiserem. Como já disse, sou Enervo Malfoy, o novo professor de Defesa contra artes das trevas.
Nesse momento, Harry olhou de Neville para Rony, e de Rony para Hermione, que agora trocavam olhares desesperados.
- Soube que o cargo estava livre, e achei que seria – pausou por um momento – divertido de tentar! – falou isso, abrindo um grande sorriso repugnante no rosto.
Depois disso, Harry, Rony e Hermione voltaram para suas cabines, se despedindo de Neville, Luna e Gina.
- Ah, algo me diz que isso não vai dar certo! – grunhia Harry.
- Bom, agora não é mais problema nosso, não é mesmo? – dizia Hermione tristemente, olhando sobre o livro que lia. E desta vez, pelo resto da viagem, todos permaneceram calados.

CAPÍTULO UM- Ernervo Malfoy.

Harry estava arrumando o malão de roupas, naquele momento algo que lhe fazia muita falta eram seus amigos de seu lado. Provavelmente, Rony estaria no campo de quadribol, o lugar preferido de Fred, seu irmão agora falecido e, Hermione, no salão principal, ajudando na reconstrução. Ou os dois estariam provavelmente “juntos”, assim como fizeram da última vez, no último dia da guerra. Harry conseguiu rir sozinho só de cogitar a última opção.
Ele pegou os restos de papéis que estavam sobre sua escrivaninha, e assim que viu uma carta de Sirius, de anos atrás, lembrou tanto de seu falecido padrinho quanto de sua coruja branca, Edwiges. Harry olhava para os dedos com pequenas marcas de bicada de coruja, nesse momento, ele ficou angustiado.
Deixar Hogwarts parecia inevitável, e por um momento, até impossível, porque desta vez, ele não voltaria para casa para encontrar seu tio Válter que o culparia por tudo, ele não encontraria Duda se empanturrando de comida até o pescoço, e muito menos, os vestidos chamativos e coloridos de tia Petúnia... Ele estava sozinho agora.
Puxou o malão escadaria abaixo e foi direto para a estação de trem, lá, encontrou Lilá Brown e Parvati Patil, chorando e abraçando uma a outra, e suspiravam palavras como: “sentirei sua falta” ou “me escreva no verão”. Hagrid estava na estação, como sempre, esperando o embarque do trem, mostrando aos alunos do segundo ano – que pareciam extremamente menores este ano – o caminho a seus vagões.
De longe, Harry viu um rapaz magro, alto e de cabelos gritantemente ruivos - Rony -. Com certa alegria, Harry correu para o encontro do amigo, Rony percebeu a presença de Harry e lhe deu uma tapinha nas costas – coisa de melhores amigos mesmo. - Rony estava impressionantemente alto, e bem mais magro, mas de um jeito saudável. Harry sorriu, afinal, como ele sempre dizia: “quadribol faz bem a todo mundo”. Rony estava com uma lamparina acesa na mão, enquanto dirigia alguns alunos menores para seus vagões, ao lado de Harry – do lado de Rony, os alunos pareciam bem menores -.
- Cara, não sei que poção estão dando para esses anõezinhos dos primeiros anos, mas se for pra encolher, está funcionando super bem!- brincou Rony. - Por falar em poções, onde está Hermione?
- Não faço idéia de onde ela esteja... Você foi o primeiro conhecido que encontrei. - Na verdade, Harry, Padma e Lilá nunca foram assim tão chegados -. Mas tenho certeza de que ela está bem!- adicionou Harry rapidamente, assim que viu a expressão de preocupação no rosto de Rony -. Ela deve estar dando um adeus aos milhões de livros que leu da biblioteca da escola.
E pelo jeito, Harry estava certo. Lá estava ela, com várias malas, livros e penas que carregava de modo bastante desajeitado. Na verdade, Harry nunca tinha visto Hermione parecer desajeitada, era bastante engraçado. Rony e ele correram a seu encontro, e assim que os viu, ela abriu o maior sorriso. Deixando umas penas de lado, ela os abraçou fortemente como se fosse a última vez que estivessem se vendo.
- Nossa Hermione, calma! Nos veremos no verão, lembra?- disse Rony, rindo- e estaremos no mesmo vagão juntos, não precisa ficar tão emocional assim.
- Ah, é?- disse Hermione, agora enxugando suas lágrimas com a manga da roupa – quem não me garante que vocês bobocas não vão arrumar encrenca antes mesmo de entrarmos no trem, eh?
- Nossa, encrenca o bastante para não nos vermos nunca mais?- disse Harry, rindo com Rony - Sou mais do tipo de detenções, mas enfim...
- Vocês são muito sentimentais, não é?- disse ela sarcasticamente – eu ainda me pergunto por que ando com vocês.
- Acho que todos aqui estamos nos perguntando o mesmo – disse Rony, caçoando de Hermione, e automaticamente, levou um soquinho da garota, bem no ombro -.
Gina chegou correndo, se debruçou nos braços de Harry e lhe deu um grande abraço. Ela se virou para Rony e Hermione, que olhavam a cena, meio que felizes. Gina virou-se para Hermione e disse:
- Olhe lá, Hermione, esse é meu irmão, você sabe no que está se metendo, não sabe?- Hermione tinha ficado vermelha automaticamente, da cor das orelhas de Rony naquele momento.
- Cala a boca, Gina – disse Rony, num tom de timidez – bom, por mais que eu aprecie as insinuações da minha irmã, temos que entrar no trem agora, Hagrid parece extremamente impaciente hoje.
- Vamos, então... - disse Harry -.
Eles entraram no vagão e o olharam com certo carinho, sabendo que aquela seria a última vez que eles entrariam naqueles velhos vagões. Eles sentaram numa cabine que iniciava o vagão. Hermione botou todos os livros de lado, e pareceu com mais postura agora, sem todos aqueles livros tão grossos e pesados, Rony desembrulhou um pacote embrulhado da mochila, uma caixa de feijõezinhos mágicos.
- Alguém quer um?- disse Rony, oferecendo a Harry e a Hermione-.
Harry acenou que sim com a cabeça e pegou um punhado com a mão, enquanto Hermione franziu a testa, em sinal de desaprovação.
- Não sei como vocês comem algo tão repugnante assim- disse, empurrando a caixinha de volta para Rony, cruzando os braços – é horrível!
- Ah, vamos Mione, deixe de ser chata, feijõezinhos são ótimos! Prove um – disse Rony, apontando a caixa de novo para a garota, que parecia estar perdendo a calma-.
- Não, não e não! Não quero comer essas melecas açucaradas!
- Bom ai está uma pessoa que não teve infância!- disse Rony caçoando, apenas Harry riu, ela fechou a cara para os dois e ficou olhando pela janela. A viagem estava bem mais agitada do que as outras, Neville já tinha deixado seu sapo, Trevo escapar duas vezes, Lilá e Padma gritavam histericamente quando tocaram a última música das Esquisitonas na rádio, Bichento havia comido dois sapos de chocolate de Rony, e sua dona obviamente, deu razão ao gato.
- Você não deveria deixar suas porcarias açucaradas por aí- dizia ela.
- Ah, então são porcarias? Por isso que seu gato as come, não acha?- e passaram a brigar quase a metade da viagem inteira.
Harry agora lia “Doze jeitos infalíveis de conquistar bruxas”- presente de aniversário dado pelo amigo Rony. Hermione, que coçava atrás das orelhas laranjadas de bichano, ria com desprezo da capa do livro.
- Harry, porque está lendo uma coisa dessas?- perguntou ela, enquanto bichento saltava para o banco ao seu lado- quem lhe deu isso?
- Não importa, deixe o cara ler o que ele quiser, não é problema seu Mione- disse Rony, bravo, com as orelhas ficando enrubescidas: e todos sabiam que isso nunca era um bom sinal.
- Ah, me desculpe então!- disse a garota ofendida, porém, deixando Harry surpreso, afinal, algo que você nunca vê duas vezes na vida é Hermione Granger pedir desculpas, ela tem muito orgulho pra algo assim.
- Ei Harry, não quer passar o verão na minha casa? Minha mãe está um pouco abalada, você sabe, com a morte de... - e ele parou por ai mesmo, Rony não conseguia terminar a frase, simplesmente não conseguia! Mas ninguém ainda havia se conformado com a morte de Fred Weasley. Era como se houvessem matado uma parte de Jorge, e isso atingia muito Rony, em parte por serem irmãos, e em parte por ter os gêmeos como seus irmãos preferidos, e eles de fato, eram os melhores. Hermione agora parecia ter se acalmado e encostou a cabeça no ombro de Rony, em forma de consolo. Harry deu tapinhas de leve no ombro do amigo, conformando-o.
- Gente, é sério, eu estou bem. - disse Rony, desencostando a cabeça de Hermione de seu ombro e empurrando a mão de Harry, levemente.
- Você tem todo o direito de ficar assim, Rony, ninguém aqui está feliz com... Com o que aconteceu... - Disse Hermione- Estamos aqui pra te apoiar! - quando ela disse isso, seus olhos brilharam de lágrimas, que agora borbulhavam e desciam por sua face. Rony se recompôs e enxugou as lágrimas do rosto de Hermione, com apenas a ponta dos dedos, e pôs seus braços ao redor do ombro dela.
- Ah, ainda não acredito que estamos indo embora de Hogwarts!- disse Harry, lamentando.
- Nem eu- disse Hermione, se soltando dos braços do garoto ruivo – achei estranho, afinal, passamos sete anos de nossas vidas aqui! Fiquei extremamente chateada quando estava arrumando meu malão.
- Eu também... - disse Harry, com tristeza -.
- Eu não! – disse Rony, abrindo um grande sorriso -.